A triagem consiste em rastrear o desenvolvimento e sinais de risco para TEA em crianças.

É realizada pela equipe de psicologia, podendo a criança passar também por profissionais de fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia do Instituto Farol a depender da busca da família, recomendação médica e/ou necessidade da criança.

Neste modelo de atendimento, a criança passa por uma triagem sobre seu desenvolvimento global com base em protocolos específicos pertinentes a cada área de atuação.

Importante reforçar que a triagem, quando feita de forma remota, pode esbarrar em questões específicas a serem avaliadas de forma presencial por profissional capacitado para tal.

Oferecemos supervisão para o tratamento de adolescentes e adultos.

Nosso programa de supervisão terapêutica para adolescentes e adultos é conduzido por profissionais altamente qualificados, especializados em intervenções baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e intervenções baseadas em evidências. O objetivo é proporcionar um acompanhamento personalizado e contínuo, auxiliando diretamente na evolução do tratamento clínico por meio de encontros semanais detalhados.

As supervisões focam na análise aprofundada das potencialidades e desafios específicos de cada adolescente ou adulto, criando um perfil individualizado de desenvolvimento e comportamento. As supervisoras orientam e capacitam assistentes terapêuticos (ATs) e familiares, proporcionando ferramentas práticas para o manejo eficaz de rotinas diárias, enfrentamento de comportamentos desafiadores e implementação consistente dos planos de intervenção terapêutica personalizados.

Utilizamos a técnica de vídeo retroação, permitindo que os profissionais observem diretamente as interações reais dos adolescentes e adultos com seu ambiente social e terapêutico. Dessa forma, ajustes precisos podem ser realizados no plano de tratamento, garantindo intervenções assertivas e resultados mais eficazes.

Nosso programa de supervisão é conduzido por profissionais experientes das áreas da saúde e educação, especializados em intervenção precoce comportamental. O objetivo é acompanhar de forma contínua e personalizada o tratamento clínico de crianças com autismo, por meio de encontros semanais. Além disso, buscamos capacitar e aperfeiçoar as práticas dos assistentes terapêuticos (ATs) e/ou familiares que atuam diretamente com a criança. As metodologias utilizadas têm como base a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e as Teorias do Desenvolvimento.

As supervisoras avaliam as forças e dificuldades de cada criança, traçando seu perfil de desenvolvimento e comportamento. Também apoiam a criação e implementação de rotinas diárias, o manejo de comportamentos desafiadores e o desenvolvimento de planos de intervenção personalizados, a serem aplicados pelos ATs ou familiares.

A supervisão é realizada por meio de vídeo retroação, permitindo que a profissional observe e oriente, com precisão, as interações reais com a criança e conduza os ajustes necessários ao plano terapêutico.

o que é necessário?
Para participar do programa, a família deve contar com um(a) assistente terapêutico(a) ou familiar que possa atuar diretamente com a criança. Caso um membro da família deseje assumir essa função, ele poderá ser capacitado e incluído no processo de supervisão com total apoio da equipe clínica.

Os atendimentos de fonoaudiologia têm como foco principal estimular o desenvolvimento da linguagem — tanto receptiva quanto expressiva — e promover uma comunicação funcional, adaptada às necessidades de cada criança.

Nossos fonoaudiólogos utilizam diferentes abordagens e técnicas para favorecer o aprendizado, trabalhando desde a estimulação da motricidade oral e facial até a implementação de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Em casos de atraso motor de fala, aplicamos métodos inovadores e baseados em evidências, como DTTC, ReST e PROMPT, sempre respeitando o ritmo e as particularidades de cada criança.

Nossos atendimentos de fisioterapia estão entre os mais inovadores da prática clínica, e o Instituto Farol é pioneiro em reconhecer a importância da estimulação motora no desenvolvimento global das crianças.

Crianças com autismo frequentemente apresentam hipotonia, desalinhamentos articulares e atrasos no desenvolvimento motor. Também são comuns dificuldades de planejamento motor, equilíbrio, regulação do sistema vestibular e do sistema somatossensorial.

Nossa equipe é formada por fisioterapeutas com especialização em métodos reconhecidos, como Bobath, Pediasuit e RTA (Reequilíbrio Toracoabdominal). Este último, inclusive, tem mostrado excelentes resultados no aperfeiçoamento da coordenação entre respiração e fonação, contribuindo significativamente para a melhora da produção da fala.

Nosso setor de terapia ocupacional tem como foco principal a integração sensorial (IS), essencial para o desenvolvimento e bem-estar da criança. Todos os nossos terapeutas ocupacionais possuem certificação internacional em integração sensorial de Ayres e ampla experiência com crianças no espectro autista ou com outros atrasos do desenvolvimento.

Crianças com TEA podem apresentar hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais do ambiente. Por isso, a intervenção com foco sensorial busca oferecer experiências reguladoras e individualizadas, promovendo um estado ideal de alerta e atenção. Isso favorece o engajamento da criança e melhora seu desempenho nas atividades do dia a dia.

Além da regulação sensorial, o trabalho da terapia ocupacional inclui treinos específicos voltados às atividades de vida diária, estimulando a autonomia e a independência funcional dos nossos pequenos.

O intensivo inicial é uma etapa essencial para dar início ao tratamento com qualidade e segurança. Trata-se do treinamento básico destinado a familiares e Assistentes Terapêuticos (ATs) de crianças que vão iniciar a intervenção no Programa de Supervisão Clínica do Instituto Farol, com base no modelo naturalista de ensino inspirado no Modelo Precoce de Denver.

Conduzido por supervisoras da equipe clínica, o intensivo combina teoria, oficinas práticas e atendimentos às crianças. Seu principal objetivo é ensinar, de forma estruturada, as técnicas naturalistas de intervenção precoce que serão aplicadas diretamente pelos familiares ou ATs.

Essa primeira fase faz toda a diferença: a experiência da nossa equipe mostra que, com a realização do intensivo inicial, a fidelidade na aplicação das técnicas por parte dos ATs melhora significativamente — antecipando os resultados terapêuticos em média de 4 a 6 meses, se comparado a casos que iniciam apenas com supervisões semanais. Isso significa mais qualidade e agilidade no processo terapêutico, porque no desenvolvimento das nossas crianças, cada dia conta!