Intervenção com Pares
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Intervenção com Pares

Nossos pequenos com autismo apresentam dificuldades significativas de interação e comunicação com os pares de idade. Dessa forma, torna-se essencial que as intervenções terapêuticas sejam realizadas juntamente com um par de idade quando a criança já adquiriu alguns pré-requisitos básicos. Quais são esses pré-requisitos? É importante que seu filho já tenha adquirido a habilidade de orientação social, ou seja, ele precisa ser capaz de responder pelo nome, olhar quando o colega mostra um objeto, observar e ter intenção comunicativa.



A estrutura de sessão realizada com pares auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais específicas importantíssimas para o desenvolvimento infantil como a troca de turnos com os colegas, imitação de ações simples com objetos, imitação de ações de motricidade grossa, comunicação de desejos, iniciação de comentários e o desenvolvimento de interações recíprocas. A outra criança pode ser um amiguinho da escola, um vizinho, um primo… o importante é que o amigo seja colaborativo e tenha um nível de desenvolvimento condizente com o da criança.


Na intervenção com pares o terapeuta deve mediar a interação entre os coleguinhas. Por exemplo, se o colega chamou atenção para algo e a criança não olhou é preciso aumentar o suporte: “José, o Pedro falou com você, preste atenção!”. Além disso, nesse modelo de intervenção devem ser inseridos objetivos de ensino específicos de acordo com as demandas de cada criança. Alguns objetivos podem ser: imitar uma série de novas ações de motricidade grossa, responder às licitações do par para atenção conjunta olhando e comentando, usar termos como “por favor”, “obrigado” e “desculpe”, tomar a vez em jogos de tabuleiro, mostrar objetos de forma espontânea, compreender e utilizar os pronomes “meu” e “seu” e diversos outros objetivos.


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