A maioria das crianças com autismo apresentam comportamentos inapropriados significativos no início do tratamento. Uma pesquisa realizada em 2018, no Canadá, revelou que 60% das crianças no espectro do autismo, em início de tratamento, demonstraram impactos no comportamento.⠀
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São considerados comportamentos disruptivos a agressão física (bater, chutar, morder, beliscar), o choro excessivo, o lançamento de objetos, os comportamentos de auto agressão (bater a cabeça, se morder, se jogar no chão) e, até mesmo, a indução de vômito para conseguir atenção ou então para não realizar uma atividade indesejada. ⠀
É frequente que, ao apresentar problemas de comportamento, os pais e profissionais recuem em algumas condutas extremamentes necessárias para uma intervenção consistente. Por exemplo, o aumento do suporte. É comum que, para evitar crises e confrontos com a crianças, algumas pessoas deixem de subir o suporte para o cumprimento da demanda ou, até mesmo, deem menos oportunidades de aprendizado durante a sessão. Entretanto, com o passar do tempo, esse desfalque na consistência do procedimento de suporte pode acarretar no desenvolvimento de crises maiores. Além disso, a criança pode desenvolver dificuldades para seguir demandas e, até mesmo, cumprir regras. ⠀
Por isso, é preciso conhecer e aprender a realizar as 4 etapas que envolvem a gestão de comportamento para potencializar o aprendizado da criança de maneira geral.⠀
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1) Realizar uma análise funcional, ou seja, qual a função do comportamento da criança? Fuga? Atenção? ⠀
2) Não reforçar o comportamento inapropriado. Por exemplo, entregar o brinquedo que a criança quer enquanto ela chora.⠀
3) Identificar um comportamento funcional alternativo de acordo com a contingência.⠀
4) Ensinar o novo comportamento para criança em um contexto em que seja possível garantir que ela possa substituí-lo por outro com a mesma função. Temos um curso especial para você. Comece a estudar agora!! CURSO DE GESTÃO DE COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS